Em finais de agosto de 2024Em 19 de setembro de 2007, decidi experimentar a meditação pela primeira vez. Sem expectativas, sem objectivos espirituais profundos - apenas 5 minutos de silêncio. Sentei-me numa cadeira numa sala sossegada, fechei os olhos e concentrei-me simplesmente em ser.
Não foi fácil.
Alguns segundos de silêncio, e depois - pensamentos. Aleatórios, persistentes, imparáveis. Tentei deixá-los ir, mas eles voltavam sempre, uma e outra vez. Senti-me um pouco frustrado. A minha mente não devia estar calma? Não é suposto a meditação ser pacífica?
Uma pesquisa rápida tranquilizou-me: isto é completamente normal. A meditação não consiste em forçar os pensamentos a desaparecerem, mas em observá-los sem apego. Também aprendi que começar pequeno é fundamental-mesmo apenas 5 minutos por dia podem fazer a diferença se forem praticados de forma consistente.
No início, não foi fácil integrar a meditação na minha vida quotidiana. Entre trabalho, responsabilidades e uma mente sempre ocupada, havia sempre uma desculpa para não o fazer. Mas eu continuei. Eu meditava, por exemplo:
- Na cadeira do meu quarto.
- No sofá, à espera de sair para o trabalho.
- Mesmo no carro, enquanto espero que o meu amigo acabe o seu treino.
Senti-me tentado a desistir quando não notei quaisquer melhorias imediatas. Mas com o tempo, esses 5 minutos começaram a parecer mais naturais. Aos poucos, fui encontrando momentos em que a minha mente se acalmava verdadeiramente, mesmo que fosse apenas por um breve momento. Os pensamentos nunca desapareciam totalmente - mas aprendi que a meditação não tem a ver com parar os pensamentos. Trata-se de aprender a estar presente apesar deles.
Esse foi o início.
Estaria eu à espera que este simples hábito evoluísse para algo mais? Na altura, não. Mas estou contente por não ter desistido.
Já experimentou meditação? Como foi a tua primeira experiência